O Regime de Previdência Complementar (RPC) fechado encerrou 2017 com mais de R$ 830 bilhões de patrimônio acumulado, o que representa cerca de 13% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Com 40 anos de existência, comemorados no ano passado, o sistema conta com 3.103 empresas e associações que mantêm 1.108 planos operados por entidades fechadas de previdência complementar.
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O secretário de Previdência do Ministério da Fazenda, Marcelo Caetano, avalia que o segmento é estratégico para o desenvolvimento do Brasil e diz que é preciso desenvolver políticas públicas para aprimorar ainda mais o regime. “Precisamos trabalhar para que esse grande volume de recursos seja utilizado na melhoria da qualidade de vida dos próprios participantes e assistidos e, também, no crescimento nacional, aquecendo a economia e gerando postos de trabalho”, declarou.
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Para Paulo Cesar dos Santos, subsecretário do Regime de Previdência Complementar, os números demonstram que o RPC atingiu seus objetivos, mas que isso não significa entrar numa zona de conforto. “Pelo contrário. Devemos redobrar nosso ânimo em busca de aprimoramento, inovação e soluções atrativas para as novas gerações de trabalhadores. Temos um grande desafio pela frente, que é manter o equilíbrio e a sustentabilidade do regime, observando as mudanças demográficas e os avanços tecnológicos”, disse.
Segundo o subsecretário, é fundamental alcançar os jovens, para que voltem a ter mais visão de futuro e acreditem no regime. “A geração atual não pensa nem age da mesma forma que os pais e avós. Nós pretendemos, portanto, intensificar nosso trabalho para atingir esse público. Tornar o regime de previdência complementar mais atrativo para os jovens que já estão no mercado de trabalho e para aqueles que ainda irão entrar”, complementou.
Os recursos aplicados do Regime de Previdência Complementar ajudam a movimentar a economia, gerando emprego, renda e desenvolvendo setores estratégicos como a construção civil. Cerca de 55% do patrimônio estão investidos em renda fixa, 18% em renda variável e 17% em multimercado. A maior parte dos fundos de pensão estão na região Sudeste – 62%. Na região Sul, estão 17%. Centro-Oeste e Nordeste contam com 10% e a região Norte com apenas 1%.
Fonte: Min.da Fazenda